domingo, 26 de setembro de 2010
TRANCADO E ENTERRADO
Trancado e enterrado
Amei...
Amei tanto quanto eu podia...
Amei de noite, amei de dia
Amei chorando, amei sorrindo
E agora?
Que faço com isso tudo?
Embrulho e coloco no fundo do baú??
Tranco a oito chaves
Enterro-o a sete palmos da minha angústia?
Será que passa?
Quem sabe?
Pior a desgraça
De não saber mais onde enfiar tanto amor...
Transbordando e escorrendo
Pelas veias da minha alma...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Trancado ou enterrado, ele continuará vivo e liberto. É algo a se carregar para sempre. Bonito poema, professora.
ResponderExcluir